Roubo descarado na <i>EMEF</i>

O PCP ques­ti­onou o Mi­nis­tério da Eco­nomia acerca de um «roubo des­ca­rado» que é pra­ti­cado na EMEF. Num re­que­ri­mento as­si­nado por Bruno Dias, o PCP lembra que o Or­ça­mento do Es­tado para 2011­re­tirou uma parte dos sa­lá­rios dos tra­ba­lha­dores das em­presas do Sector Em­pre­sa­rial do Es­tado, «num pro­cesso que o PCP con­tinua a con­si­derar não só er­rado e con­tra­pro­du­cente como ile­gí­timo, e por isso o ca­rac­te­riza como um roubo». Mas, lembra, es­cu­dados na lei do Or­ça­mento do Es­tado, as ad­mi­nis­tra­ções têm-no im­posto.

Mas o que acon­tece na EMEF é ainda mais grave: aí a me­dida foi apli­cada com re­tro­ac­ti­vi­dade a Ou­tubro de 2010, o que não tem qual­quer «sus­ten­tação le­gis­la­tiva». Por essa via, lembra o de­pu­tado co­mu­nista, «cen­tenas de tra­ba­lha­dores, que ti­nham di­reito a evo­lu­ções na car­reira pro­fis­si­onal e/​ou a atri­buição de novas diu­tur­ni­dades no úl­timo tri­mestre de 2010, não viram esse di­reito con­cre­ti­zado». Face ao justo pro­testo dos tra­ba­lha­dores, a ad­mi­nis­tração e o an­te­rior Go­verno man­ti­veram a ac­tu­ação ilegal, com pre­juízos claros para os tra­ba­lha­dores.

O PCP pre­tende saber se o novo Go­verno vai manter o apoio a este pro­ce­di­mento ilegal da ad­mi­nis­tração ou se, por outro lado, agirá «no sen­tido da ime­diata cor­recção desta ilegal apli­cação re­tro­ac­tiva do Or­ça­mento do Es­tado para 2011, apli­cando com efeitos re­tro­ac­tivos a Ou­tubro de 2010 as diu­tur­ni­dades e pro­gres­sões rou­badas aos tra­ba­lha­dores da EMEF».



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